Após a publicação da conversa, Andrés negou as declarações. O Conselho Deliberativo do Corinthians, porém, resolveu reagir. Os dirigentes afirmam querer obter informações básicas sobre o Itaquerão, não somente por curiosidade. “Os conselheiros têm não só o direito, como o dever de conhecer em todas as minúcias o tipo de operação que o clube está fazendo”, explica a nota.
O Conselho ainda ataca a reação de Andrés, que teria anunciado através de seus assessores que, caso as indagações a respeito do estádio persistam, determinará a paralização imediata das obras e colocará a culpa nos conselheiros. Carlos Senger deixa um aviso ao atual presidente corintiano no final da nota.
Texto sugerido e com comentários por: Riqueldi Straub Lise
Por meio desta reportagem é possível perceber a forma pela qual os responsáveis pela construção dos estádios para a Copa de 2014 têm tratado tal questão. Obviamente sabe-se que grande parte da verba destinada a tal empreendimento será advinda de recursos públicos, portanto, não parece razoável que apenas o presidente do clube, o presidente da empreiteira contratada e o ex-presidente da república tenham acesso a essas informações. Lembrando que o conselho deliberativo de um clube tem como atribuição principal gerir os recursos da agremiação.
Outro detalhe importante a ser questionado está na afirmação do presidente do clube acerca das astronômicas cifras envolvidas no projeto, “mais de um bilhão de reais”. Quanto mais? Ainda não se sabe! Também é intrigante a participação do ex-presidente da república na empreitada para construção do estádio. Parece que o ex-presidente além do forte apelo político tem função de legitimar uma suposta honestidade ao projeto, ora, não podemos esquecer que o governo Lula, além de inúmeras realizações também se notabilizou por ser um dos mais corruptos da nossa história. Nota-se ainda que o governo do estado de São Paulo ainda não enviou ao BNDES uma proposta formal para o financiamento da obra, o prazo seria até o final do ano. Parece que já conhecemos este roteiro, atrasos nos cronogramas, manipulação nas licitações, grandes obras, envolvimento do dinheiro público, superfaturamento, esquema e mais esquemas...
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