O técnico Luiz Felipe Scolari assumiu a Seleção Brasileira disposto a incorporar experiência a um grupo composto majoritariamente por jovens, como Neymar e Oscar. Na primeira convocação, o veterano incumbido de liderar o time foi Ronaldinho Gaúcho. O jogador do Atlético-MG acabou esquecido desta vez. A missão será do meia Kaká nos amistosos contra a Itália (em 21 de março, em Genebra, na Suíça) e a Rússia (25 de março, em Londres, na Inglaterra).
Reserva no Real Madrid, Kaká voltou a disputar alguns jogos sob o comando do português José Mourinho e ganhou a confiança de Felipão. O meia esteve presente nas últimas convocações da trajetória de Mano Menezes na Seleção Brasileira e terá a companhia do companheiro de clube Marcelo (outro que não havia sido convocado anteriormente por Felipão) nos próximos amistosos.
Kaká e Marcelo não foram novidades isoladas na relação de Felipão, divulgada nesta terça-feira, no Rio de Janeiro. A Seleção também passará a contar com o atacante Diego Costa, do Atlético de Madri, que aparece como surpresa da lista. Convocado pela primeira vez, o atleta tem 24 anos e fez sua carreira na Europa, em clubes como Sporting de Braga, Celta de Vigo, Valladolid e Albacete.
Do futebol do exterior, Felipão também promoveu outras mudanças em relação à primeira lista, com os convites ao zagueiro Thiago Silva (Paris Saint-Germain) e ao meio-campista Luiz Gustavo (Bayern de Munique). O volante Hernanes, da Lazio, foi cortado da convocação anterior por lesão e tem agora sua nova chance.
Felipão também recorreu a nomes diferentes que atuam no Brasil, como o goleiro Diego Cavalieri, do Fluminense, com quem o treinador trabalhou no Palmeiras em sua primeira passagem pelo clube. O zagueiro vascaíno Dedé, que era chamado por Mano Menezes, aparece agora na lista. Já o Grêmio cede nesta convocação o volante Fernando.
Por outro lado, além de Ronaldinho Gaúcho, o atacante Luis Fabiano é mais uma ausência na convocação. Já o atacante Bernard, do Atlético-MG, que era um dos nomes aguardados, não foi lembrado pelo comandante.
Sugestão e Comentário de Bruno José Gabriel.
Juca Kfouri, em vários escritos, vem criticando ferrenhamente a falta de gestão, e a seriedade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Segundo o autor, as questões mercadológicas, ano após ano, vem transcendendo a gestão do departamento de futebol profissional. E a resultante deste processo? Os selecionados brasileiros vêm sucumbindo no torneio futebolístico mais importante, a Copa do Mundo.
José Maria Marin assume a CBF no meio do percurso da Copa-14, e devido às relações de poder internas, demite Mano Menezes. O novo contratado é Luiz Felipe Scolari. E qual o critério para a escolha? “O anseio popular” (PORTAL 2014). E quais as modificações da era Mano? Poucas, pois os mesmos jogadores estão sendo convocados, e nós continuamos sem vencer os grandes selecionados. Confiram a nova lista, e reflitam!
