segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Empresário aconselha Fla e Corinthians a seguir modelo espanhol

Responsável pela negociação dos patrocínios da Copa União em 1987, organizada pelo Clube dos 13, o empresário João Henrique Areias considera a disposição de Flamengo e Corinthians em negociar seus direitos de transmissão dos jogos válida. Para ele, o modelo de Real Madrid e Barcelona mostra que a possibilidade de sucesso é muito grande.

“Se Barcelona e Real Madrid fazem assim, não deve ser ruim”, disse João, que já trabalhou no departamento de marketing do Flamengo e chegou a lançar sua candidatura à presidência do clube na última eleição. “Depende apenas de como eles vão conduzir a negociação de quanto vão conseguir arrecadar”.

Flamengo e Corinthians estão em crise com o Clube dos 13 e pretendem negociar seus contratos individualmente. Globo, detentora dos direitos até o fim deste ano, e Record brigam para conseguir exclusividade na transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro. Segundo João, a negociação engloba apenas os jogos em que o clube tenha o mando de campo.

“O problema do Clube dos 13 é que ele não evoluiu como uma associação de clubes e se transformou apenas em uma agência de marketing e reguladora das receitas”, comentou João, que trabalha no momento num projeto de Petrópolis chamado Movimento Esportivo de Petrópolis para transformar a cidade imperial em subsede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

Em 1987, a CBF não tinha condições de arrecadar um milhão de dólares para organizar o Campeonato Brasileiro e comunicou o fato aos clubes. Eles se organizaram, mas também não tiveram sucesso.

A pedido de Marcio Braga, então presidente do Flamengo, João entrou na negociação e conseguiu contratos com cinco empresas, chegando ao valor de US$ 6 milhões. Foi o primeiro evento esportivo no Brasil, bancado exclusivamente pela iniciativa privada. Ele ficou feliz com a recente decisão da CBF em reconhecer o título de campeão brasileiro ao Flamengo.

“Não fosse isso, o Clube dos 13 não existiria”, afirmou João, que também é empresário de Sávio e trabalhou no Flamengo em 2004, quando mudou a forma de divisão da renda dos clássicos no Rio. “A renda passou a ficar com o mandante e eu pude fazer uma venda de carnês para os jogos”, explicou.

João trabalhou pela última vez no Flamengo em 2009, como vice-presidente de esportes olímpicos. Ele é autor do livro Uma Bela Jogada - 20 anos de marketing esportivo e mantém uma rede social de gestão e marketing esportivo

Texto sugerido por José Carlos Mosko
Fonte: http://www.cursodemarketingesportivo.com/profiles/blogs/ig-empresario-aconselha-fla-e

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Transparência no futebol?

Será este um novo tempo para o futebol brasileiro?
Será que a caixa preta que protegia as transações nebulosas envolvendo o esporte bretão, vai começar ser aberta?
Será que nós, meros apaixonados conseguiremos ter informações sobre o que acontece nos bastidores do futebol brasileiro?
Será que a justiça irá manter a sua decisão contra a poderosa CBF e a máfia do apito, conforme demonstra a matéria apresentada em http://esporte.ig.com.br/futebol/reus+da+mafia+do+apito+sao+condenados+a+pagar+r+180+milhoes/n1238115908831.html..
Este é apenas o início do jogo, um jogo que promete ter prorrogações, disputas de penaltis e recursos no tribunal, mas nós estaremos aqui acompanhando tudo e torcendo para que a justiça seja feita. Se dentro do campo o futebol não tem lógica, fora dele precisa imperar a lógica da transparência, da honestidade, da ética e da moral. Mas será que estes valores combinam com o nosso futebol?


Texto sugerido por Miguel A.de Freitas Jr.

O direito de arena ainda salva o futebol brasileiro

Em meio a toda polêmica sobre a permanência ou não de Corinthians e Flamengo no Clube dos 13, a salvação para toda a briga é a regulamentação do Direito de Arena para o esporte brasileiro. Tentando simplificar o que representa esse direito, é ele quem de fato regulamenta a venda dos direitos de transmissão de qualquer evento esportivo no Brasil.

Por aqui, quem participa de uma competição esportiva detém os direitos sobre o evento. Ou seja, quando dois clubes jogam um contra o outro, ou então cinco atletas participam de uma corrida, todos têm de estar de acordo que aquele evento seja exibido pela televisão. Isso garante que, no caso do futebol, seja obrigatória a venda coletiva dos direitos de transmissão de um torneio. Afinal, se um clube se opuser ao acordo, todo jogo que ele participar não poderá ser mostrado pelas emissoras de TV. Por conta disso, uma negociação individual para a transmissão dos jogos não acontece no Brasil.

Ainda bem!
Nos últimos anos, o futebol europeu foi recomendado pela União Europeia a adotar a venda coletiva de direitos de transmissão. Em meio à discussão sobre monopólio, abuso de poder econômico, formação de cartel, etc., a UE decidiu que o melhor para os clubes do continente era justamente “adotar o modelo brasileiro”. Sim, é isso mesmo. Sem querer, o Brasil acabou virando exemplo para o futebol europeu fora das quatro linhas!

Por lá, até então, o direito de arena é do clube mandante da partida. Isso permite, por exemplo, que Real Madrid e Barcelona façam contratos na casa das centenas de milhões de euros para ceder os direitos de suas partidas em casa, enquanto os demais times conseguem acordos com menos de 10% desse valor. O resultado se vê claramente ao olhar a tabela de um Campeonato Espanhol, por exemplo, cuja disputa se resume aos dois clubes maiores.

Ao exigir, por lei, que a venda seja coletiva, o sistema brasileiro impede que um clube seja economicamente dominante sobre o outro. É esse o princípio, por exemplo, que dita a regra nas ligas americanas, ainda o melhor modelo a ser olhado e adaptado para a realidade nacional. Só por curiosidade, a NFL, liga de futebol americano, não produziu, em sua história, um tricampeão seguido. Sempre há rotatividade entre os campeões, o que significa que todo torcedor pode sonhar em ver seu time vencer e, assim, consumir mais o produto futebol americano.

Enquanto uma liga com esses princípios de igualdade e pensamento no negócio não aparece em brasileiras, resguardemos o direito de arena. Só ele é capaz de evitar o egoísmo mesquinho e a politicagem vazia dos dirigentes que podem colocar, no longo prazo, o futebol num patamar desesperador de desequilíbrio financeiro que resulta em desinteresse do torcedor economicamente alijado da disputa por títulos.

O brasileiro adora se gabar de que tem o campeonato de futebol “mais equilibrado do mundo”. Para isso continuar a acontecer, é preciso repensar o modelo que agora tenta se criar.

Ou, então, garantir que ainda exista o direito de arena igualitário para os clubes. É ele quem impede, no atual momento, uma debandada geral que só enfraqueceria o futebol como negócio. Como falei aqui outro dia, os dirigentes têm de parar de enxergar o time rival como concorrente fora de campo e tratar de pensar coletivamente para ganhar mais.

Deixa a decisão do campeonato para dentro de campo. É mais legal. E muito mais honesto com o torcedor.

Fonte:http://negociosdoesporte.blog.uol.com.br/arch2011-02-20_2011-02-26.html#2011_02-23_12_07_58-136381883-0

Texto sugerido por Celso Luis Moleta

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Barcelona lança marca de refrigerante em março

Um refrigerante com sabor de vitória. A frase não é, mas bem que poderia servir como slogan para o mais novo produto do Barcelona. Em março, será lançado o refrigerante do clube espanhol.
Trata-se do fruto da parceria entre o Barça e a marca de refrigerante peruana Big Cola. A bebida, nos sabores cola e guaraná, terá importância fundamental para a empresa. O lateral direito Daniel Alves deve ser escolhido como garoto-propaganda.
A Big Cola pretende fortalecer sua participação no mercado – ela está em onze países no momento. Segundo Jorge López Doriga, diretor corporativo da empresa, o plano é que ela se torne uma multinacional em dez anos.
Ainda em 2011, a Big Cola deve entrar no mercado brasileiro.

fonte: http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2011/02/24/barcelona-lanca-marca-de-refrigerante-em-marco/
exto sugerido por Celso Luiz Moleta

Direção do Clube dos 13 culpa Globo pelo racha na entidade

As câmeras das TVs Record e Globo chamavam a atenção de quem passava pelo prédio de número 1254 da movimentada Rua Pedroso Alvarenga, no paulistano bairro de Itaim Bibi, terça-feira (22). Enquanto caminhavam, duas mulheres debatiam o motivo da presença dos jornalistas: "É que aí tem um cardiologista muito famoso..."

Na verdade, o assunto ali nada tinha a ver com coração. Mas se tratava do órgão que ajuda a manter vivos os mais poderosos times do futebol brasileiro, irrigando para eles algo vital. No 11º e último andar do edifício, o Clube dos 13 finalizava o edital de concorrência para a transmissão televisiva dos jogos dos três próximos Campeonatos Brasileiros. O dinheiro gerado pela televisão é a principal fonte de renda das equipes.

Apesar da paixão do país pelo esporte que o consagrou, o tema naquele local, definitivamente, não era cardíaco. "Temos que parar de fazer papel de bobo, o assunto aqui é muito dinheiro. Vamos parar de fantasiar", disparou o presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, nesta quarta-feira (23), em entrevista coletiva. Pouco antes, o Corinthians confirmava sua desfiliação do Clube dos 13. Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo avisavam que negociarão à parte com as emissoras de TV.

Membro da comissão que produziu o edital, Kalil se exasperou com a dissidência:- A própria presidenta do Flamengo (Patrícia Amorim) disse pessoalmente que o trabalho da comissão era impressionantemente brilhante e bem feito. E o próprio Botafogo (representado pelo presidente Mauricio Assumpção), até o último dia, ontem, votou e opinou, teve voto e aprovou tudo o que está aqui dentro.

A proposta aprovada pelo Clube dos 13 prevê lance mínimo de R$ 500 milhões só das TVs abertas, com 10% de vantagem para a Globo.

- Ainda faltam ser licitados TV paga, pay-per-view, placas de publicidade, telefonia, internet e direito (de transmissão) internacional, que, pelos nossos cálculos, se aproximará de R$ 800 milhões. Estamos falando de um contrato anual de R$ 1,3 bilhão para os clubes. Em três anos, R$ 3,9 bilhões. Colocando na praça esses valores, já temos a informação de que esse é o mínimo que vai chegar para nós. É só cada um explicar por que não quer participar disso - detalhou Kalil.

A saída do quarteto carioca e do Corinthians apaga essas cifras. "Destrói o produto", lamenta Kalil, admitindo que seria necessário reformular o edital de licitação.

Há, dentro do Clube dos 13, embora nem sempre dita claramente, a avaliação de que a Globo tem interesse em impedir que se alcancem os valores propostos.

- A impressão é que a emissora começou a fazer um trabalho nesses clubes. Alguns, pela primeira vez, estão recebendo adiantamento da Globo. Temos que evitar, de todas as maneiras, essa cisão - esclareceu o diretor-executivo do Clube dos 13, Ataíde Gil Guerreiro.

- O caso preocupante é que temos uma conta para acertar. Espero que os clubes do Rio venham nos ajudar porque não temos uma alternativa hoje para buscar dinheiro que não seja o Clube dos 13 - afirmou Kalil. - As partes que antigamente ajudavam agora não podem ajudar. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica, do Ministério da Justiça), o Ministério Público Federal e tudo que agrega esse grande contrato não vão aceitar que uma rede de televisão, seja ela uma das três interessadas (nos direitos de transmissão), vá dar dinheiro antecipado para clube - lembrou o presidente atleticano, aludindo a uma multa de R$ 2 bilhões estabelecida pelo Cade para descumprimento das regras.

Consultada por Terra Magazine, a Central Globo de Comunicação informou que "a TV Globo só vai se pronunciar sobre a renovação dos direitos do Campeonato Brasileiro após a publicação do edital". A assessoria de comunicação da Record deu resposta idêntica.

"O Andres (Sanchez) quer negociar, separado, o que é legítimo. Não é legítimo os interessados intervirem no processo", insinuou Kalil, sem nomear personagens nem confirmar se aludia à Globo. "Não tenho preferência. No empate, (prefiro) a Globo, que tem 25 anos de futebol", admitiu.

Questionado se a postura corintiana teria relação com interesses da Confederação Brasileira de Futebol ou os bastidores da construção do estádio em Itaquera, Kalil alegou não saber.

A grana de cada um

A abertura dos envelopes com as propostas de Globo, Record e Rede TV! está agendada para 11 de março. Se houver definição da transmissão pela TV aberta, será criado um edital para concorrência nas demais plataformas, como canais pagos e internet.

- A situação de todos os clubes hoje é igual, é difícil. Estamos enxergando, neste edital de licitação, a completa redenção dos clubes de futebol. São números reais - insistiu Alexandre Kalil.

Ele apresentou a elevação das cotas somente de TV aberta de cada membro do Clube dos 13 descrita na nova proposta. Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco pulariam de R$ 16,8 milhões para R$ 42 milhões por ano, cada um, recebendo R$ 25 milhões antecipadamente.

O Santos, de R$ 14,4 milhões, passaria a R$ 36 milhões, com R$ 20 milhões antecipáveis. Em vez dos atuais R$ 12 milhões, Fluminense, Botafogo, Grêmio, Internacional, Cruzeiro e Atlético Mineiro embolsariam R$ 30 milhões, com adiantamento de R$ 18 milhões.

Bahia, Vitória, Atlético Paranaense, Coritiba, Goiás, Guarani, Sport e Portuguesa evoluiriam de R$ 9,2 milhões para R$ 24 milhões, com antecipação de R$ 14 milhões.

- Estamos quebrados. Os clubes do Rio não têm cota de TV para receber até setembro. E devem, juntos, R$ 60 milhões - revelou Kalil, citando a cobrança da dívida em caso de desligamento.

Texto sugerido por: André M. Capraro

Fonte: http://www.jb.com.br/esportes/noticias/2011/02/23/direcao-do-clube-dos-13-culpa-globo-pelo-racha-na-entidade/

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Clube dos 13 tem certeza de 140% de aumento de TV e de ausência do Flamengo

A última notícia da noite desta terça-feira foi ruim para a União dos Grandes Clubes Brasileiros. O Flamengo avisou que não comparecerá à reunião da manhã desta quarta-feira, em São Paulo. Em outras palavras, a presidenta Patrícia Amorim parece ter sucumbido ao presente oferecido pela CBF -- o reconhecimento do título brasileiro de 1987 -- e está propensa a fazer o que Ricardo Teixeira quer: romper com o Clube dos 13 e não negociar os direitos de televisão com a entidade.

Isso significa por um lado uma dificuldade maior para negociar o acordo com as emissoras de TV.
Por outro, pode significar problemas também para o Flamengo.
Isso porque o dia terminou com a certeza do Clube dos 13 de que o contrato de TV aberta subirá dos R$ 250 milhões atuais para R$ 600 milhões.

A certeza vem de um detalhe. O Clube dos 13 garantiu à TV Globo que ela ficará com os direitos de TV aberta se pagar 90% do que qualquer outra emissora se disponha a fazer. Em outras palavras, se a Record oferecer 10, a Globo será considerada vencedora oferecendo 9. É um benefício concedido à emissora que exibe o futebol brasileiro há 26 anos.

O reflexo da TV Record ao saber dessa condição foi fugir da concorrência. Em seguida, mudou de opinião e avisou que está dentro da disputa. Como o lance mínimo para ganhar os direitos é de R$ 500 milhões e a Record já sabe que precisa pagar 11% a mais do que a Globo, está claro que o mínimo oferecido pela Record será R$ 600 milhões. Oferecer esse valor ou mais é sua única chance de vencer a concorrência com a Globo.

Nesse cenário, Corinthians e Flamengo teriam dificuldade para conseguir remuneração melhor, ainda que estejam, neste momento, dispostos a romper com o Clube dos 13. O Corinthians recebe hoje R$ 43 milhões somando os direitos de TV aberta e de TV fechada. Se o novo acordo tiver a remuneração de R$ 600 milhões, seja da Record ou da Globo, o Corinthians passará a receber R$ 50 milhões apenas do contrato de TV aberta. Restará ainda negociar os contratos de TV fechada, internet e telefonia celular.

Clubes como Fluminense, Botafogo, Cruzeiro, Grêmio, Atlético-MG e Internacional, remunerados na faixa de R$ 23 milhões hoje -- somando todas as plataformas -- pulariam para R$ 36 milhões apenas pela remuneração da TV aberta. Isso, claro, desde que a Record se mantenha na concorrência, cenário garantido na noite de terça-feira. E tentando ganhar da Globo, ou seja, oferecendo pelo menos 11% a mais do que qualquer oferta global -- o lance mínimo é de 500 milhões.

A impressão do final da noite é de que sair da negociação coletiva, cenário de Flamengo e Corinthians, não será bom negócio para nenhum clube. O Flamengo não estará presente à reunião de quarta-feira em São Paulo. O Corinthians anunciou sua intenção de deixar o Clube dos 13, mas terá representante na reunião. OU pelo menos, não informou o contrário.

Sugerido por: Celso Luiz M. Jr.
Fonte e vídeo: http://espn.estadao.com.br/pauloviniciuscoelho

Câmara aprova MP que altera Lei Pelé


A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 08, a Medida Provisória 502/10 que altera a Lei Pelé (9615/98). Redigida pelo deputado José Rocha (PR-BA), a MP se apropria de artigos que compõem o texto do Projeto de Lei 5186/05, cujo objetivo é modificar a norma de 1998 que rege a relação entre atletas e clubes de futebol.

"Garantir maior retorno aos times que revelam nossos jogadores é pavimentar o caminho para que o Brasil continue sendo o maior produtor de craques do mundo", afirmou Fábio Koff, presidente do Clube dos 13.

A norma aprovada em Brasília garante, de forma inédita, repasse de recursos para os clubes formadores também em caso de transações nacionais. Pela regulamentação vigente, as agremiações só recebem compensações em caso de negociação no exterior.

"A MP também excetua os artigos da CLT, tornando o clube menos vulnerável a ações trabalhistas por conseqüência de jogos noturnos, partidas nos finais de semana e nos períodos de pré-temporada e liquida o passivo que os clubes possuem com a Faap (Federação das Associações de Atletas Profissionais)", ressaltou José Rocha.

De acordo com a MP 502/10, até 5% do valor pago nas negociações domésticas, definitivas ou temporárias, deverão ser repassados aos formadores, proporcionalmente ao tempo de permanência na categoria de base.

A medida ainda precisa passar pelo Senado e pela sanção da presidente Dilma Rousseff.


Fonte: http://clubedostreze.globo.com/pt/noticias/0,,99164,00-CaMARA+APROVA+MP+QUE+ALTERA+LEI+PELe.html
Texto sugerido por Edson Hi rata

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ronaldinho foi um bom negócio?

O campeonato de futebol brasileiro continua o seu acelerado processo de evolução, marcado nos últimos anos pelo regresso de algumas das suas grandes estrelas. Exemplos disso foram os regressos de Ronaldo, Roberto Carlos, Adriano, Wagner Love, Fred, Elano, Daniel Carvalho, entre outros. Por fim, o recente ingresso de Ronaldinho Gaúcho no Flamengo, transfere para a Serie A brasileira muita da atenção do futebol mundial.

Se é difícil aos grandes clubes europeus reunir condições financeiras para adquirir jogadores com o nível de Ronaldinho Gaúcho, compreende-se que seja ainda mais para os clubes brasileiros, no entanto essas diferenças têm vindo a desvanecer, fruto de uma excelente conjugação entre o investimento de várias empresas e o excelente marketing que envolve todo o processo.

COMO, QUANTO E QUEM PAGA O SALÁRIO DE RONALDINHO
  • Ronaldinho irá ganhar um salário fixo de 5 milhões de Euros anuais (cerca de R$11,25 milhões).
  • O salário do jogador será suportado em 80% pela agência Traffic Sports (4 milhões de Euros), sendo que 20% (1 milhão de Euros) será suportado pelo Flamengo.
  • Em 2010 o Flamengo através do patrocínio das marcas Batavo e Banco BMG gerou cerca de 12,5 milhões de Euros (R$ 28 milhões).
  • Em 2011 e com a chegada de Ronaldinho, existe a expectativa que a renegociação dos contratos de patrocínios alcancem no total os 25 milhões de Euros (R$ 56 milhões).
  • No contrato ficou estipulado que toda a receita de publicidade ainda por negociar com as empresas patrocinadoras acima dos 12,5 milhões de Euros (R$ 28 milhões) , será repartida pelo jogador, clube e Traffic Sports.
  • Nesta partilha o jogador receberá 50%, a Traffic Sports 40% e o Flamengo terá direito a 10%.
Fonte:http://www.futebolfinance.com/o-fantastico-negocio-de-ronaldinho-no-flamengo
Texto sugerido por Edson Hirata

Relembrando a todos - ANPUH 50 anos

ANPUH -50 ANOS

Prezados colegas,

É com muita satisfação que anunciamos a aprovação do tradicional Simpósio Temático (ST - 063) “História do Esporte” no XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH 50 anos.

O evento ocorrerá em São Paulo, na USP (Cidade Universitária), entre os dias 17 e 22 de julho de 2011.

Período de inscrição de trabalhos: 01/01/2011 – 31/03/2011

Maiores informações: http://www.snh2011.anpuh.org/

A minuta do nosso Simpósio Temático já está disponível no site.

Contamos com a presença de todos!

André Capraro
Rafael Fortes
(coordenadores)
XXVI SIMPÓSIO NACIONAL HISTÓRIA
ANPUH 50 anos
São Paulo, 17 a 22 de julho de 2011.
Universidade de São Paulo (USP)
Cidade Universitária

sábado, 19 de fevereiro de 2011

O racha no Clube dos 13


Sim, é bem possível que já na semana que vem Andrés Sanchez anuncie que o Corinthians saiu do Clube dos 13.

E que o Flamengo venha junto porque a Traffic, que quer vender o patrocínio de Ronaldinho Gaúcho, não tem dúvida de que a exposição na Globo vale mais que em qualquer outra emissora neste momento em que a Record aparece como candidata ao Brasileirão.

Mais: os dissidentes, provavelmente todos aqueles que votaram em Kléber Leite contra Fábio Koff (leia-se Botafogo, Corinthians, Coritiba, Cruzeiro, Goiás, Santos, Vasco e Vitória) acreditam que uma cisão no Clube dos 13 possa ser a semente da Liga dos clubes, porque com o apoio de Ricardo Teixeira.

Estes, ao contrário de São Paulo e Atlético Mineiro, por exemplo, avaliam que a exposição feita pela Globo na quarta-feira passada foi realista e não desfez do produto futebol.
Porque de fato a audiência do futebol cai depois da novela e do Faustão, às quartas-feiras e domingos.

Alegam que se eventualmente a Record vencer e puser os jogos às 20h, não só  a exposição de seus patrocinadores perderá em relação à Globo como, por outro lado, perderá em audiência para a programação global, seja com o Jornal Nacional, seja com a novela.

Como era inevitável, a disputa entre as TVs rachou os clubes e há até quem avalie que a Globo nem entre na licitação, cujas regras serão definidas nesta segunda-feira, em São Paulo.
Mas há também quem ria de tal hipótese, considerando-a puro blefe e esteja disposto a pagar para ver.

Como há quem garanta que qualquer negociação direta entre uma TV e os clubes separadamente ferirá o que ficou acordado com o Cade.
Com a palavra, o Cade.
por Juca Kfouri – 18/02/2011  às 17:01

 Texto sugerido por Luiz Carlos Ribeiro

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Anderson Silva é contratado por empresa de Ronaldo antes de encarar Belfort

Do UOL Esporte
Em São Paulo
  • Campeão do UFC Anderson Silva terá a carreira agenciada pela empresa de Ronaldo, a 9ine Campeão do UFC Anderson Silva terá a carreira agenciada pela empresa de Ronaldo, a 9ine
O lutador de MMA Anderson Silva, atual campeão mundial na categoria peso médio do UFC foi contratado pela agência 9ine, empresa de marketing esportivo que pertence ao atacante Ronaldo, que agora vai cuidar da gestão de imagem e na busca de patrocínios para o lutador.
Ronaldo foi quem o anúncio da parceria com Anderson Silva em sua conta no microblog Twitter nesta terça-feira. Anderson Silva vai exibir o patrocínio angariado com a parceria firmada com a empresa de Ronaldo em sua luta mais importante da carreira, que ocorre no próximo sábado, dia 5 de fevereiro, em Las Vegas, contra o compatriota Vitor Belfort.
“Anderson Silva é nosso primeiro atleta! primeiro parceiro Bozzano!#9ine”, anunciou no Twitter o atacante do Corinthians que joga nesta quarta-feira diante do Deportes Tolima em Ibagué, na Colômbia, pela primeira fase da Copa Libertadores da América.
“A 9ine tem um conceito de exclusividade, o que significa trabalhar apenas com poucos atletas e marcas, todos de ponta. Esse é o caso do Anderson Silva, um dos maiores competidores de MMA do mundo”, afirmou Ronaldo sobre a parceria ao ADNews.

fonte: http://esporte.uol.com.br/lutas/vale-tudo/ultimas-noticias/2011/02/01/anderson-silva-e-contratado-por-empresa-de-ronaldo-antes-de-encarar-belfort.jhtm

Texto sugerido por André Mendes Capraro

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Câmara aprova medida provisória que livra dirigente esportivo de punição

Do UOL Esporte – Em São Paulo
14/02/2011

A Câmara dos Deputados aprovou na semana passada a Medida Provisória 502/10, redigida pelo deputado José Rocha (PR-BA) e que altera a Lei Pelé (9615/98). As mudanças sugeridas e aprovadas pelo plenário livram dirigentes da possibilidade de responderem a processo na Justiça por causa de dívidas e da penhora de bens pessoais para garantia de pagamento de débitos.
As mudanças na Lei Pelé precisam ser analisadas até 28 de fevereiro para que não percam a validade. A retirada da responsabilização dos dirigentes atende a pedidos dos clubes, que relutam a qualquer tipo de fiscalização. Boa parte dos dirigentes defende que só exista punição caso seja comprovada a intenção de lesar os cofres da entidade.
“Nós modificamos porque não é justo fazer os sócios dos clubes serem responsabilizados pela má gestão”, disse o relator do projeto na Câmara, José Rocha (PR-BA), em entrevista ao Congresso em Foco. Responsável pelas mudanças na medida provisória, José Rocha presidiu o Vitória na década de 1980 e atualmente preside o Conselho Deliberativo do clube.
Nas eleições de 2002 e 2006, o parlamentar recebeu um total de R$ 150 mil em doações de campanha da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Com a minirreforma eleitoral, entidades como a CBF foram proibidas de doar para campanhas de políticos. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), novo líder tucano no Senado, não aprovou a mudança.
“Retirar a responsabilização é um retrocesso. Tentamos um maior rigor, isso é negativo”, criticou. Ele ainda lembrou que as alterações na Lei Pelé, que geraram controvérsias no Senado por conta da disputa entre as redes Globo e Record, foram acordadas entre lideranças do governo e da oposição e o ministro do Esporte, Orlando Silva.
“Não entendi porque isso aconteceu [retirada da responsabilização dos dirigentes]. O líder é o mesmo, o ministro é o mesmo. Houve um desrespeito ao compromisso assumido”, completou.

Texto sugerido por Luiz Carlos Ribeiro

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Real Madrid mantém primeiro lugar entre clubes mais ricos do mundo

Clube, seguido por Barcelona, Manchester United e Bayern de Munique, aparece em liderança de estudo pelo sexto ano consecutivo

Reportagem sugerida por: Miguel A. de Freitas Jr.
Fonte: http://esporte.ig.com.br/futebol/real+madrid+mantem+primeiro+lugar+entre+clubes+mais+ricos+do+mundo/n1237997405451.html

O Real Madrid lidera pelo sexto ano consecutivo o ranking dos 20 clubes de futebol mais ricos do mundo, divulgado pela empresa de consultoria Deloitte. A lista, elaborada com base em dados da temporada 2009/10, mostra o time madrilenho com uma receita de 438,6 milhões de euros (cerca de R$ 1 bilhão). Em segundo lugar está o Barcelona, com 398,1 milhões de euros (R$ 911 milhões), seguido pelos ingleses do Manchester United, com 349,8 milhões de euros (R$ 801 milhões), e pelos alemães do Bayern de Munique, com 323 milhões de euros (R$ 739 milhões).

Dos 20 clubes que aparecem no ranking, sete são ingleses. A Itália e a Alemanha contribuem com quatro representantes cada, enquanto a Espanha tem três e a França, dois. Pela primeira vez, a soma das receitas dos 20 times que compõem o ranking da Deloitte ultrapassa a marca de 4 bilhões de euros (R$ 9,16 bilhões). Além disto, este é o segundo ano consecutivo em que os dez primeiros lugares na lista são ocupados pelos mesmos times - sendo que os seis primeiros colocados mantiveram posições idênticas às da temporada 2008/09.

Os autores do ranking afirmam que o Real Madrid está próximo de igualar o feito do Manchester United, que liderou a lista de clubes mais ricos do mundo por oito anos consecutivos, desde a primeira edição, em 1996/97, até a temporada 2003/04. A consultoria também esperava ver um impacto da crise econômica global nos resultados dos 20 times do ranking. No entanto, segundo o relatório, isto foi "mais do que assimilado" pela performance das suas receitas em 2009/10.

Foto: Getty Images

Clube do brasileiro Kaká teve receita de cerca de R$ 1 bilhão na temporada 2009/2010

"Nós insistíamos que os principais clubes de futebol estariam bem posicionados para enfrentar estes desafios devido às suas grandes e fieis torcidas, pela sua habilidade em conseguir audiência pela TV e por atrair parceiros corporativos", diz o relatório.

Ruim em campo, o Real Madrid manteve a ponta do ranking apesar de uma temporada decepcionante, na qual foi segundo colocado no Campeonato Espanhol e eliminado da Liga dos Campeões da Europa nas oitavas de final pelo Lyon. Mesmo assim, o clube espanhol teve um aumento de receita por meio da arrecadação em dias de jogos, pelos direitos de transmissão pela TV e pelas vendas de produtos. A receita com a venda de ingressos aumentou em 27% na temporada 2009/10, em parte devido ao fato de que o estádio do Real Madrid, o Santiago Bernabeu, recebeu a partida final da Liga dos Campeões.

Para a Deloitte, as novas normas da Uefa (sigla em inglês para União das Associações de Futebol da Europa), que forçam os clubes que participam de seus torneios a gastar apenas o que arrecadam, darão, pelo menos em teoria, uma vantagem ao Real Madrid, que terá mais dinheiro para gastar em jogadores do que seus concorrentes.

Confira o ranking dos clubes mais ricos do mundo:

CLUBE PAÍS RECEITA (EM R$)
1º Real Madrid Espanha 1 bi
2º Barcelona Espanha 910 mi
3º Manchester United Inglaterra 800 mi
4º Bayern de Munique Alemanha 739 mi
5º Arsenal Inglaterra 627 mi
6º Chelsea Inglaterra 585 mi
7º Milan Itália 539 mi
8º Liverpool Inglaterra 515 mi
9º Inter de Milão Itália 514 mi
10º Juventus Itália 469 mi
11º Manchester City Inglaterra 349 mi
12º Tottenham Inglaterra 334 mi
13º Hamburgo Alemanha 334 mi
14º Lyon França 334 mi
15º Olympique de Marselha França 322 mi
16º Schalke 04 Alemanha 320 mi
17º Atlético de Madri Espanha 285 mi
18º Roma Itália 280 mi
19º Stuttgart Alemanha 262 mi
20º Aston Villa Inglaterra 250 mi