Vendo algumas notícias do mundo esportivo, duas relacionadas ao futebol me chamaram a atenção:
A primeira refere-se a saída do atleta Richarlyson, que após ficar 5 anos e meio despede-se do São Paulo e isto ocorre em tom de melancolia. Após várias críticas relacionadas a sua vida pessoal o resultado foi em um grande desgaste com uma parcela significativa de torcedores do clube. Para estas pessoas o futebol é um espaço eminentemente masculino e qualquer atitude que contrarie este princípio é veementemente negado.
A segunda reportagem refere-se a contratação do jogador Adriano (o Imperador), conhecido no mundo esportivo pelas suas grandes jogadas dentro de campo e também pelos indícios de envolvimento ilegais ocorridos fora de campo (drogas, vida boemia, álcool...). Contudo, a única preocupação com este atleta é como conseguir um pouco mais de trezentos mil reais para pagar METADE do seu salário, pois a sua atual equipe italiana (Roma) pagará a outra metade (porque será?) e liberará o atleta caso o Palmeiras consiga a sua parte dos recursos financeiros.
Nestas duas reportagens o que mais me chamou a atenção não foi a qualidade dos atletas, mas a forma com que os valores morais tem sido tratado na nossa sociedade. Isto é preocupante porque estes ídolos são referências para uma série de meninos que sonham ser como eles. Mas a partir destes indícios é possível afirmar que no futebol você pode ser o que quiser desde que seja MACHO!
CONFIRA NA ÍNTEGRA AS MATÉRIAS
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