segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Crônica da semana
por Bruno José Gabriel
O que podemos retratar sobre o nosso querido futebol? Quando nos deparamos com a temática futebolística vislumbramos inúmeras possibilidades de análises, discussões, resenhas e bate-papo.
A versão mais aceita por historiadores é a de que o futebol foi introduzido no Brasil em 1894, por Charles Miller, jovem paulistano que retornará de viagem de estudos na Inglaterra, trazendo em sua bagagem toda instrumentação básica (bolas, uniformes e um livro de regras) para a prática do novo desporto.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Agora que estamos em recesso no futebol brasileiro, parece que fica um vazio enorme.
Estamos tão acostumados com os jogos da televisão que muitas pessoas acertam os compromissos diários em função do horário que irá jogar o seu time do coração. Agora temos poucas alternativas para curtirmos o esporte bretão, dentre as quais destaca-se o futebol entre amigos(estrelas) realizados no final de ano, a copa BH de Juniores (seja com ou sem fair play) e por fim porém a mais badalada e esperada de todas as competições: O mundial Inter-Clubes.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Copa deve mudar férias escolares em 2014
Pelo texto, o semestre escolar deve começar em 20 de janeiro e acabar até 10 de junho-- as aulas retornariam em 21 de julho.
A mudança do ano letivo faz parte da série de medidas alternativas que o governo deve pôr em prática para evitar um colapso no transporte público e ainda será discutida no Ministério da Educação e nos Estados.
fonte:http://www1.folha.uol.com.br/saber/1020466-copa-deve-mudar-ferias-escolares-em-2014.shtml
Texto sugerido e com comentários de Natasha Santos
Editoria de Arte/Folhapress | ||||||||
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ROMÁRIO: A FARRA TÁ SÓ COMEÇANDO
Parte da entrevista do ROMÁRIO ao jornalista Cosme Rimoli da TV Record
Você foi recebido com preconceito em Brasília?
Olha, vou ser claro para quem ler entender como as coisas são. Há o burro, aquele que não entende o que acontece ao redor. E há o ignorante, que não teve tempo de aprender. Não houve preconceito comigo porque não sou nem uma coisa nem outra. Mesmo tendo a rotina de um grande jogador que fui, nunca deixei de me informar, estudar. Vim de uma família muito humilde. Nasci na favela. Meu pai, que está no céu, e minha mãe ralaram para me dar além de comida, educação. Consciência das coisas... Não só joguei futebol. Frequentei dois anos de faculdade de Educação Física. E dois de moda. Sim, moda. Sempre gostei de roupa, de me vestir bem. Queria entender como as roupas eram feitas. Mas isso é o de menos. O que importa é que esta sede de conhecimento me deu preparo para ser uma pessoa consciente... Preparada para a vida. E insisto em uma tese em Brasília, com os outros deputados. O Brasil só vai deixar de ser um país tão atrasado quando a educação for valorizada. O professor é uma das classes que menos ganha e é a mais importante. O Brasil cria gerações de pessoas ignorantes porque não valoriza a Educação. E seus professores. Não há interesse de que a população brasileira deixe de ser ignorante. Há quem se beneficie disso. As pessoas que comandam o País precisam passar a enxergar isso. A Saúde é importante? Lógico que é. Mas a Educação de um povo é muito mais!
Essa ignorância ajuda a corrupção? Por exemplo, que legado deixou o Pan do Rio?Você não tenha dúvidas de que a ignorância é parceira da corrupção. Os gastos previstos para o Pan do Rio eram de, no máximo, R$ 400 milhões. Foram gastos R$ 3,5 bilhões. Vou dar um testemunho que nunca dei. Comprei alguns apartamentos na Vila Panamericana do Rio como investimento. A melhor coisa que fiz foi vender esses apartamentos rapidamente. Sabe por quê? A Vila do Pan foi construída em cima de um pântano. Está afundando. O Velódromo caríssimo está abandonado. Assim como o Complexo Aquático Maria Lenk... É um escândalo! Uma vergonha! Todos fingem não enxergar. Alguém ganhou muito dinheiro com o Panamericano do Rio. A ignorância da população é que deixa essa gente safada sossegada. Sabe que ninguém vai cobrar nada das autoridades. A população não sabe da força que tem. Por isso que defendo os professores. Não temos base cultural nem para entender o que acontece ao nosso lado. E muito menos para perceber a força que temos. Para que gente poderosa vai querer a população consciente? O Pan do Rio custou quatro vezes mais do que este do México. Não deixou legado algum e ninguém abre a boca para reclamar.
Se o Pan foi assim, a Copa do Mundo no Brasil será uma festa para os corruptos ...
São Paulo acaba de ser confirmado como a sede da abertura da Copa. Você concorda?
O que você acha de um estádio de mais de R$ 1 bilhão construído com recursos públicos e entregue para um clube particular?Você está falando do estádio do Corinthians, não é?! Não vou concordar nunca. Os incentivos públicos para um estádio particular são imorais. Seja de que clube for. De que cidade for. Não há meio de uma população consciente aceitar. Não deveria haver conversa de politico que convencesse a todos a aceitar. Por isso repito que falta compreensão à população do que está acontecendo no Brasil para a Copa.
A Fifa vai fazer o que quer com o Brasil?Infelizmente, tudo indica que sim. Vai lucrar de R$ 3 a R$ 4 bilhões e não vai colocar um tostão no Brasil. É revoltante. Deveria dar apenas 10% para ajudar na Educação. Iria fazer um bem absurdo ao Brasil. Mas cadê coragem de cobrar alguma coisa da Fifa. Ela vai colocar o preço mais baixo dos ingressos da Copa a R$ 240,00. Só porque estamos brigando pela manutenção da meia entrada. É uma palhaçada! As classes C, D e E não vão ver a Copa no estádio. O Mundial é para a elite. Não é para o brasileiro comum assistir.
Ricardo Teixeira tem condições de comandar o processo do Mundial de 2014?
Muito além da saúde de Ricardo Teixeira. Você acha que pelas várias denúncias, investigações da Polícia Federal... Ele tem condições morais de comandar a organização Copa no Brasil?Não! O Ricardo Teixeira não tem condições morais de organizar a Copa! Não até provar que é inocente. Que não tem cabimento nenhuma das denúncias. Até lá, não tem condições morais de estar no comando de todo o processo. Muito menos do futebol brasileiro ...
Texto sugerido e com comentários de André Mendes Capraro
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Assédio sobre os principais titulares ameaça a base do time do Coritiba
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Lateral-direito Jonas tem proposta do Santos e não deve permanecer no Coritiba em 2012
Dentre os principais titulares, têm propostas concretas o lateral-direito Jonas (Santos) e Marcos Aurélio (Cruzeiro). São sondados os volantes William (Fiorentina), Leandro Donizete ( Internacional), o zagueiro Emerson (Grêmio) e o meia Rafinha (Atlético-MG). Destes, somente os dois últimos são considerados inegociáveis e já estão conversando sobre uma melhoria nas bases de seus contratos.
Além deles, o atacante Bill, principal artilheiro do time na temporada, tem seu empréstimo se encerrando no fim do ano e retorna ao Corinthians. O lateral-direito Maranhão também deve ser devolvido ao Santos.
Permanecem indefinidas as situações do meia Tcheco, que ainda não decidiu se encerra a carreira; do também meia Davi, que ainda não renovou seu contrato e do goleiro Edson Bastos, cujo compromisso se encerra no fim do ano e negocia a permanência.
Todas estas situações deverão ser esclarecidas na próxima terça-feira, quando o superintendente de futebol, Felipe Ximenes, detalhará o planejamento para a temporada de 2012.
Segundo ele, por enquanto a política de contratações deverá ser a mesma de 2011. Estão previstas contratações pontuais e deverão chegar de 3 a quatro jogadores.
fonte: (http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2011/12/11/assedio-sobre-os-principais-titulares-ameaca-a-base-do-time-do-coritiba.htm)
Texto sugerido e com comentários de Ernesto Marczal
domingo, 11 de dezembro de 2011
Crônica da Semana
sábado, 10 de dezembro de 2011
Projeto "Memória do futebol paranaense"
A foto acima mostra a estrutura montada, com o apoio de acadêmicos de Comunicação Social, para a realização da entrevista.
Membros do NEFS com o jornalista esportivo Vinícius Coelho. Da esquerda para direita: Rick, Ribeiro, Vinícius Coelho, André, Daniel e Natasha.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Crônica da Semana
por Natasha Santos
Mário Filho escreveu, em 1963, o que seria a “biografia do primeiro ‘cidadão do mundo’ que o Brasil já produziu”. Ao título de “Viagem em torno de Pelé”, o cronista propõe um panorama da vida do então craque, intimamente vinculada ao futebol.
O detalhe é que o romance de Mário Filho é, na verdade, próximo a uma (re)escrita de outra biografia: “Eu sou Pelé”, escrita por Benedito Ruy Barbosa, com base nas narrativas do atleta – o qual acaba aparecendo como autor. A ideia deste livro nasceu do roteiro que estava sendo preparado para um filme que contaria a vida de Pelé. Estrelado pelo próprio jogador, o filme “Rei Pelé”, com estreia em 1963, contou com diálogos de Nelson Rodrigues e levaria o futebol, temática pouco explorada, aos telões do cinema nacional.
Entretanto, segundo a análise da crítica, trata-se de uma aventura cinematográfica sem qualquer consequência, sem nada a acrescentar no nosso cinema, destinando-se apenas a explorar a popularidade de Pelé, conferida nas bilheterias. (Talvez isso figure como um dos elementos que possam justificar o esquecimento em que caiu tal produção.)
O jogador era uma celebridade. Para se ter uma ideia, de acordo com uma enquete realizada na Europa, veiculada pelo jornal New York Times em 1964, Pelé estava entre os três nomes mais conhecidos do mundo; perdendo apenas para Kruschev e Kennedy, concorrendo ainda com a popularidade de astros como Elizabeth Taylor, Marylin Monroe e Marlon Brando. Bem, a julgar pelo andar da carruagem europeia, pode-se imaginar o alvoroço inimaginável em solo brasileiro, desde 1958...
Pois bem. Diante do best seller “Eu sou Pelé”, Mário Filho também resolveu falar do ídolo brasileiro, transformando-o em herói – e, talvez, um herói anti-paulista, já que, para o autor, Santos era a cidade menos paulista e mais carioca de todas as cidades paulistas, tendo em vista as praias.
Sem deixar de puxar para os cariocas todos os méritos de ser brasileiro, a viagem em torno de Pelé traz duas paradas essenciais: as Copas de 1958 e 62. A narrativa sanguineamente rodrigueana é bastante similar à história de Benedito Ruy Barbosa, mas lapidada com requintes de literatura.
Por exemplo: sob a lógica do próprio Edson Arantes, a lesão no joelho, em um dos treinos para a Copa, que quase tirou Pelé do elenco, foi tratada com a dedicação do massagista Mário Américo, que não podia ver Pelé de bate-papo que já o intimava para mais um “tratamentozinho”.
Mário Filho, porém, dá uma ajeitada na situação. Segundo o cronista, Pelé é que não deixava Mário Américo em paz, sempre indo atrás de mais um tratamento, porque queria ajudar o seu país o mais breve possível. Pelé queria melhorar, sim, mas mais pelo fantasma da lesão que comprometera a atuação de seu pai nos gramados, do que propriamente pensando na seleção. Quem queria acelerar a recuperação era a comissão técnica, que sabia da necessidade de Pelé em campo.
E são detalhes como este que moldam o herói ao longo da narrativa, fazendo com que o leitor – mesmo quase 50 anos depois –, torça para que Pelé se recupere para a Copa e, ao mesmo tempo, tenha raiva do clube do Santos, por forçar Pelé a jogar sem descanso e mesmo sentindo dores. O Santos fazia excursões pela Europa, exibindo o craque, o qual, para Mário Filho, era um sujeito humilde, que jogava apenas porque gostava.
Pelé jogava machucado pela seleção. Pelo Santos. Pelos companheiros do exército. Colocava a família sobre todas as coisas. Sentia orgulho de ser brasileiro. Tinha raça. E por aí, Mário Filho contribuiu, com toda a sua influência, para a construção definitiva do Rei.
E nessa de construir heróis, jornalistas, cronistas, blogueiros e até o Santos, insistem em comparar Neymar a Pelé, especialmente pelas jogadas, no nítido esforço de talvez edificar um príncipe. Mas, já em agosto de 1961, o então redator-chefe de “A Gazeta Esportiva”, Thomaz Mazzoni, sabiamente opinava sobre a constante comparação entre Friedenreich, Leônidas da Silva, Ademir e Pelé:
“Em futebol, especialmente entre o Passado e o Presente, qualquer comparação é difícil, penosa, e quase impossível, especialmente para os que não alcançaram as gerações passadas. Cada época tem os seus ídolos, seus campeões, pelo que fazem e valem, não podem ser julgados e comparados medindo-se, pesando-se seus gols e seus feitos”. Faço minhas as palavras de Mazzoni.
Ponto final.
Comentário sobre o link acima é de Daniel Ferreira.
Aqui vemos duas transmissões de jogos de futebol realizadas pela rádio Universo, em meados do século passado. Uma delas é Brasil x Iugoslávia, a outra, Coritiba x Água Verde, esta partida provavelmente em 1971. E é sobre a narração desta última partida – sem entrar em pormenores metodológicos, que uma “boa” análise histórica exigiria – apenas busco tecer alguns comentários sobre a representação de futebol brasileiro.
Na voz inconfundível de José Domingos – e com os comentários de J. Domingos - ouvimos a “pelota” passar pelos pés de Hidalgo, Pescuma, Leocádio, Rinaldo e Zé Roberto time tido por muitos como o maior time da história do futebol paranaense. Em termos históricos, o Coritiba desta época “atropelou” nada menos do que o Flamengo de zico e o Corinthians de Rivelino. Isto sem falar no Santos de Pelé, Coutinho, Clodoaldo – partida deste mesmo ano, a qual segundo consta, quem brilhou foi Tião Abatiá.
“Subjetividades” à parte, fica o destaque ao fundo da narração, à marchinha “Pra frente Brasil”. Canção, que com certeza, merece destaque em qualquer alusão ao processo histórico à consagração do binômio futebol\identidade brasileira, da forma a qual prevalece e conhecemos ainda nos dias hoje.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Outra visão sobre o caso NEYMAR
O futebol brasileiro tem fornecido inúmeros exemplos para nossa sociedade. O atual campeonato entrou para história como o mais disputado da era de pontos corridos. Há anos nenhuma equipe deixou de “cair” utilizando o famoso e tradicional “tapetão”, a meritocracia tem funcionado bem em um país marcado por um histórico de favorecimento, compadrio e impunidade.
Se nos revolta ver no noticiário que mais um político foi absolvido após apresentação de provas quase irrefutáveis de desvio de verbas, falta de decoro parlamentar e outras condutas reprováveis, no mundo do futebol isto parece ficar cada vez mais improvável.
Nesta semana Neymar Jr, foi condenado por ofensa realizada via TWITTER contra um árbitro de futebol. Mesmo não sendo uma decisão de última instância, este fato nos mostra que neste lócus até os famosos estão propensos a serem punidos e que via de regra, a lei é para todos. Pena que isto fica circunscrito há poucos lugares da nossa sociedade. Como disse Renato Russo “Que país é este?”
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Neymar é condenado a pagar R$ 15 mil por ofensas a árbitro no Twitter
O episódio em questão se deu durante a derrota santista por 4 a 2 contra os baianos, no Barradão, em 15 de agosto do ano passado. Na conta de Neymar no Twitter, foi postada a frase "Juiz ladrão vai sair de camburão", que ficou no ar durante alguns instantes antes de ser deletada. Ricci recorreu ao ex-árbitro e hoje advogado Giulianno Bozzano, que o representou no tribunal nesta terça-feira e conseguiu o pagamento da indenização.
Na ocasião, Neymar usou o argumento de que um amigo havia tomado seu telefone celular e postado a mensagem. Mesmo assim, o juiz Afonso de Barros Fario Júnior, responsável por intermediar o julgamento nesta terça-feira na 3ª Vara do Juizado Especial Cível da Comarca de Santos, considerou o atacante responsável pelo acontecimento.
"A própria contestação reconhece, ressalte-se, que o contestante (Neymar) agiu culposamente. E, de fato, agiu com culpa ao deixar o aparelho já conectado ao Twitter nas mãos de terceiros", consta no processo. "É justamente para se evitar esse tipo de coisa que existe uma senha para se acessar à rede em questão. Não tendo o seu titular tomado as cautelas necessárias para que não usassem sua assinatura para fins ilícitos, deve responder por esta omissão".
Desta forma, a decisão judicial obrigou o astro santista a pagar a multa. "Ante o exposto, julgo procedente a ação para condenar o réu ao pagamento de R$ 15.000,00, com juros de mora de 1% ao mês a partir da citação e correção monetária a partir de hoje pela Tabela Prática do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo".
Fonte: http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro/2011/noticias/0,,OI5495031-EI17896,00-Neymar+e+condenado+a+pagar+R+mil+por+ofensas+a+arbitro+no+Twitter.html
Texto sugerido e comentário feito por: André Mendes Capraro
Como fenômeno recentíssimo, as novas mídias sociais são geradoras de polêmicas antes inexistentes. O caso da crítica/ofensa de Neymar à péssima atuação técnica do árbitro Sandro Meira Ricci na partida entre Santos e Vitória e o consequente processo gerado é um bom exemplo. Certo é que o valor de 15 mil reais não é significativo para o atleta pop-star santista. E que o processo judicial provavelmente o levou a refletir a respeito dos seus atos inconsequentes e impulsivos cometidos nos últimos meses (e não são poucos).
Por outro lado, pensando no ocorrido, levanto uma indagação e uma divagação: 1) Ricci não estaria se aproveitando da condição privilegiada de Neymar, tendo em vista que também foi ofendido por vários outros torcedores na mesma mídia social e que sequer foram mencionados? 2) Logicamente, a polêmica em relação às falhas de arbitragem no futebol não é recente, pois a própria FIFA é crédula que parte da popularidade do esporte se dá exatamente por causa disso. Porém, será que realmente um sistema de arbitragem apoiado na tecnologia, consequentemente mais eficiente e seguro, seria tão prejudicial assim à modalidade?