terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Assédio sobre os principais titulares ameaça a base do time do Coritiba

  • Lateral-direito Jonas tem proposta do Santos e não deve permanecer no Coritiba em 2012 Lateral-direito Jonas tem proposta do Santos e não deve permanecer no Coritiba em 2012
O sucesso do time na temporada 2011 atrai a cobiça de outros times sobre os principais jogadores do Coritiba. A diretoria de futebol terá muito trabalho para manter a base da equipe bicampeã paranaense, vice da Copa do Brasil e oitava colocada no Brasileiro.

Dentre os principais titulares, têm propostas concretas o lateral-direito Jonas (Santos) e Marcos Aurélio (Cruzeiro). São sondados os volantes William (Fiorentina), Leandro Donizete ( Internacional), o zagueiro Emerson (Grêmio) e o meia Rafinha (Atlético-MG). Destes, somente os dois últimos são considerados inegociáveis e já estão conversando sobre uma melhoria nas bases de seus contratos.

Além deles, o atacante Bill, principal artilheiro do time na temporada, tem seu empréstimo se encerrando no fim do ano e retorna ao Corinthians. O lateral-direito Maranhão também deve ser devolvido ao Santos.
Permanecem indefinidas as situações do meia Tcheco, que ainda não decidiu se encerra a carreira; do também meia Davi, que ainda não renovou seu contrato e do goleiro Edson Bastos, cujo compromisso se encerra no fim do ano e negocia a permanência.

Todas estas situações deverão ser esclarecidas na próxima terça-feira, quando o superintendente de futebol, Felipe Ximenes, detalhará o planejamento para a temporada de 2012.

Segundo ele, por enquanto a política de contratações deverá ser a mesma de 2011. Estão previstas contratações pontuais e deverão chegar de 3 a quatro jogadores.

fonte: (http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2011/12/11/assedio-sobre-os-principais-titulares-ameaca-a-base-do-time-do-coritiba.htm)


Texto sugerido e com comentários de Ernesto Marczal


O que chama a atenção na notícia vinculada pelo portal Uol é o tom corriqueiro da reportagem.
O intervalo localizado entre o término de uma temporada e o início de outra é marcado pela recorrente especulação envolvendo a transferência de jogadores. Até aí, nada de mais.  Contudo fica cada vez mais evidente a disparidade do fluxo de atletas no mercado nacional. Não é novidade que os grandes clubes do eixo Rio- São Paulo, além de poucos focos em alguns estados (MG e RS), atraem de sobremaneira o interesse dos atletas no país. Integrar um time considerado nacionalmente “grande” e de ampla torcida é o desejo da maioria dos atletas.
A pertinência desta observação, porém, reside na crescente dificuldade de agremiações consideradas menores e que obtiveram um relativo sucesso na temporada, caso do Coritiba em 2011, em sustentar e reforçar seu plantel para o próximo ano. Diante da reorganização financeira dos clubespara obtenção de verbas, criação de novas fontes de receita e parcerias de investimentos, parece cada vez mais difícil contornar esta situação. Embora ainda seja apenas uma impressão, o futebol nacional parece caminhar para uma centralização (ainda maior, se não definitiva) de seu potencial esportivo.
Daqui em diante, surpresas, já observadas de forma reticente, como o Coritiba serão ainda mais raras. O, outrora, “país do futebol” não só reduz sua abrangência como restringe a imprevisibilidade do esporte (salvas exceções pontuais) à atuação de poucas equipes.

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