quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Copa deve mudar férias escolares em 2014

O início do ano letivo de 2014 e as férias escolares do meio do ano deverão ser antecipadas para que alunos de colégios públicos e privados estejam liberados durante a Copa do Mundo, que começa em 12 de junho, informa reportagem de Filipe Coutinho, publicada na Folha desta terça-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha). A proposta será apresentada hoje à comissão especial criada na Câmara para discutir a Lei Geral da Copa.
Pelo texto, o semestre escolar deve começar em 20 de janeiro e acabar até 10 de junho-- as aulas retornariam em 21 de julho.
A mudança do ano letivo faz parte da série de medidas alternativas que o governo deve pôr em prática para evitar um colapso no transporte público e ainda será discutida no Ministério da Educação e nos Estados.

fonte:http://www1.folha.uol.com.br/saber/1020466-copa-deve-mudar-ferias-escolares-em-2014.shtml

Texto sugerido e com comentários de Natasha Santos

O acesso aos estádios nos dias de jogo tem sido uma constante na discussão do projeto da Copa – inclusive, alguns já estão cogitando o uso da bicicleta como saída, porque já sabem de antemão que projetos bilionários não ficarão prontos a tempo.

Pois bem, incluindo a proposta da mudança no calendário escolar, o Congresso dá mais um passo para tentar resolver o problema citadino, mesmo que as obras de mobilidade urbana prometidas não saiam a tempo (o que parece muito provável). E tudo isso, aparentemente, sem prejudicar os estudantes, que iniciariam as aulas antes, tendo um período de férias maior entre junho e julho.

O governo já previa, no texto inicial da Lei Geral da Copa, que as cidades-sede decretariam feriado, mas agora se utiliza desta perspectiva como plano “B”, para a incapacidade de conter os problemas de mobilidade urbana.

É deveras viável que haja uma segunda alternativa, para o caso de incidentes, bem como comprometimentos que já se desenham Brasil a fora. Entretanto, as férias, ou quaisquer outras medidas “preventivas”, devem ser reconhecidas como acessórias e não prioritárias. O que significa não deixar de lado os prazos das obras, com a perspectiva de que, se estas atrasarem, as férias escolares resolvem – e nós ganhamos mais dinheiro (aliás, “eles” ganham).





Editoria de Arte/Folhapress

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