segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Crônica da Semana


A extinção do celeiro de grandes craques do futebol brasileiro
 pelo graduando em Educação Física, Bruno José Gabriel


                                  Bandeira da Espanha Wallpaper
É fato que o celeiro de grandes craques do futebol brasileiro entrou em extinção. Jogadores como: Sócrates, Rivelino, Zico, Garrincha, Tostão, Falcão e os contemporâneos Romário e Ronaldo, entre outros, não surgem mais. Atualmente emergem nos gramados do Brasil somente bons jogadores, que ainda estão postulando a titulação “Craque de Futebol” – Neymar, Ganso, Oscar, Lucas e Hulk... Mesmo que a imprensa publique diariamente o inverso, exaltando, elevando e titulando estes jogadores como os novos craques do cenário futebolístico brasileiro.

Esta situação paradoxal que o país do futebol está vivendo, reflete-se no campeonato, e, por conseguinte no selecionado nacional. Primeiramente, com a ausência de grandes craques, o mercado futebolístico, representado pelas equipes, passou a investir nos antigos medalhões que retornam e/ou vem da Europa para encerrar a carreira no Brasil – Ronaldinho Gaúcho, Luis Fabiano e Seedorf. Sem contar os latinos que se destacam em seus países, figuram momentaneamente na Europa, e sem resultados significativos nos gramados europeus, acabam aqui – D´Alessandro, Guerron.
Em se tratando de selecionado nacional, a situação é mais desastrosa e preocupante. As performances impetuosas e plásticas, como em tempos anteriores, também se extinguiram, e o resultado é a 13a posição no ranking da FIFA de seleções (FIFA, 2012). Os principais selecionados do mundo não temem mais o Brasil, ao inverso, nós os tememos. Vale ressaltar, que em 2012 realizamos dez amistosos: Bósnia e Herzegóvina, Dinamarca, Estados Unidos, México, Argentina, África do Sul, China, Iraque e Japão, e somente os nossos hermanos estão no top 10 da FIFA.
Assim, amigos e amigas, o itinerário na Copa de 2014, tão sonhado pela população brasileira, com grandes vitórias, show de bola e malabarismos corporais se torna uma incógnita. Acreditem se quiserem, mas o selecionado nacional, hoje com a sua performance nota 5,5, em seu próprio território não é favorito ao título.
Para finalizar, resta-nos torcer para que o Sr. Mano Menezes  arme o selecionado tática e tecnicamente de forma adequada, para que os bons jogadores que temos a disposição possam se sobressair no mundial. Nesse sentido, certamente acredito e deposito a minha expectativa no jogador brasileiro mais qualificado e mais caro da atualidade. Refiro-me a Givanildo Vieira de Souza, o nosso super-herói HULK.