quinta-feira, 11 de julho de 2013

Parreira nega grupo fechado para 2014 e exalta título: “Somos bons”


A Seleção Brasileira tetracampeã da Copa das Confederações, no último domingo, no Maracanã, não necessariamente será a equipe que representará o País daqui a um ano na Copa do Mundo de 2014. Pelo menos é isso o que garante o coordenador técnico, Carlos Alberto Parreira.

“Digamos que o time da Copa foi delineado. Estamos caminhando bem. Ninguém pode dizer que esse será o time. A base está construída, mas ninguém que está no time pode achar que, porque ganhou, está na Copa do Mundo. Encaminhamos um projeto. Sabemos que somos bons e podemos ganhar de qualquer time”, declarou, em entrevista ao jornal Extra.

Campeão mundial em 1994, Parreira viveu, em 2005, situação semelhante à que Felipão se encontra atualmente: Conquistou a Copa das Confederações na Alemanha após uma vitória incontestável por 4 a 1 sobre a rival Argentina e chegou à Copa do Mundo com status de favorito. O resultado no Mundial, no entanto, não foi bom: Derrota para a França e eliminação nas quartas de final.

Sete anos depois, o “braço direito” de Scolari tenta explicar o motivo e não ter conquistado o hexa em 2006. “O ser humano é complicado. Com barriga cheia, o cara não tem vontade de comer”, afirmou, antes de fazer uma previsão para os jogadores que conquistaram a Copa das Confederações no último domingo: “Quem é campeão mundial nesse grupo? Nenhum jogador. Então, eles têm o objetivo de vencer”, disse.

Muito experiente, Parreira ainda admitiu ter vivido um momento inédito em sua carreira na final diante da Espanha, no Maracanã. O coordenador técnico se mostrou impressionado com o apoio da torcida, que cantou o hino nacional à capela e incentivou a equipe durante os 90 minutos.

“Estou há 43 anos nessa brincadeira e nunca tinha visto nada parecido. Talvez, no Brasil x Uruguai das Eliminatórias de 94... Não, não... Dessa vez foi diferente. Foi no Maracanã novo, e com o povo cantando o “campeão voltou” e o hino nacional gritado a plenos pulmões”, ressaltou.

“A mensagem foi dada pelo torcedor: “O campeão voltou”. Ninguém conseguiu criar um slogan mais perfeito. Ninguém da imprensa pensou nisso. O grito veio das arquibancadas. Estou sentindo o amor, a vontade e a química”, encerrou Parreira.


Sugestão e comentário de Bruno José Gabriel.

O selecionado nacional de futebol, e o seu comandante (Luiz Felipe Scolari) surpreenderam a todos os brasileiros com a conquista da Copa das Confederações - 2013. Desta forma, o cenário turbulento, negativo e com constantes incertezas parece ter sido superado.

O discurso agora, principalmente o midiático, se refere ao compacto e preparado selecionado, ao acordar do sempre melhor do mundo, e, não obstante, ao grupo que representará o Brasil na Copa – 2014. Segundo Carlos Alberto Parreira (coordenador técnico) este não está fechado, entretanto, a base da equipe se consolidou consolidada.

Parece que a “polêmica” do momento fica por conta da superstição: Em 2005, o Brasil foi campeão da Copa das Confederações, e sucumbiu em 2006; igualmente ocorrera em 2009/2010. E, então, o que esperar para 2014?