segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sindicato prevê greve geral nos estádios da Copa

 Presidente da União Geral dos Trabalhadores quer unificar salários e benefícios
Operários protestam durante paralisação das obras do Maracanã (crédito: Arquivo)
 
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) levantou a possibilidade de uma greve geral, já no próximo ano, dos operários que constroem os estádios da Copa de 2014.
Em entrevista publicada nesta sexta-feira (11) pelo jornal "Lance!", Ricardo Patah afirmou que a meta dos sindicatos é obter os mesmos benefícios dos operários do Maracanã, que realizaram duas greves neste ano.
"Não seremos radicais, nós queremos a Copa. Mas se a maioria das empreiteiras demonstrar insensibilidade, podemos parar, sim. É difícil negociar com algumas empreiteiras", afirmou Patah ao periódico.
Os benefícios pedidos pela UGT são plano de saúde para os funcionários e familiares, aumento da cesta básica, presença constante de médicos e nutricionistas nos turnos da madrugada, além de aumento do piso salarial.

O Maracanã não foi o único estádio da Copa a enfrentar greves neste ano. Mineirão (Belo Horizonte), Mané Garrincha (Brasília) e Arena Pernambuco (Recife) também tiveram obras paralisadas.

fonte:http://www.portal2014.org.br/noticias/8470/SINDICATO+PREVE+GREVE+GERAL+NOS+ESTADIOS+DA+COPA.html

Texto sugerido e com comentários de Bruno José Gabriel

O presente comentário sobre a reportagem titulada “Sindicato prevê greve geral nos estádios da Copa” se deu, devido à curiosidade em verificar os fatores que poderiam gerar a greve proposta.
A reportagem enfoca os dizeres de Ricardo Path – presidente da União Geral dos Trabalhadores, no que diz respeito à obtenção dos mesmos direitos dos trabalhadores do Maracanã em âmbito nacional. Neste cenário visualizamos uma situação onde os trabalhadores das obras do Maracanã – Rio de Janeiro viraram referência nacional ao conseguirem obter melhorias trabalhistas após reivindicação.
Se lermos com certo distanciamento o final da reportagem, verificamos um abuso de capital simbólico por parte do presidente, “Não seremos radicais, nós queremos a Copa. Mas se a maioria das empreiteiras demonstrar insensibilidade, podemos parar sim. É difícil negociar com algumas empreiteiras”. Então Patah vê-se capaz de provocar uma não realização do evento máximo do Futebol – Copa do Mundo – caso suas reivindicações não sejam atendidas pelas empreiteiras.
Visualizamos uma situação inusitada, que poderíamos discutir!

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